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Liderança Transformacional, o que é?

Liderança Transformacional, o que é?

Liderança transformadora, carisma e inspiração como princípios.

 

A.J.Limão Ervilha

A liderança está se transformando em um processo mais colaborativo entre as pessoas.

Atualmente as pessoas se sustentam entre si para atingir seus objetivos. Diferente do que era em um passado não muito remoto, em que o ambiente era mais competitivo e o que interessava era chegar à frente sozinho. Esse trabalho tem como base os estudos sobre Liderança Transformacional desenvolvido por James McGregor Burns.

Essa visão de liderança coincide com as mudanças aceleradas da tecnologia e da sociedade e, por consequência provocam mudanças também nas organizações. A transformação cultural e as novas gerações desenvolvem uma nova relação entre o lazer e o trabalho.

Até o final do século passado, a liderança era um processo competitivo, tipo transacional (próximo artigo), ou seja, “líderes que valorizam o trabalho padronizado e as aplicam tarefas orientadas”, utilizam da “recompensa contingencial” onde o bom desempenho é recompensado quando as metas são atingidas e a punição é aplicada, quando o trabalho não corresponde aos padrões exigidos. Por exemplo, o líder não reconhece quando a equipe obtém bons resultados e, no entanto, aplica-se a punição quando ocorrem problemas, como o não atingimento de metas ou ainda ao simples fato de se chegar atrasado ao trabalho.

No tipo de liderança transacional a gestão é por exceção. Que pode ser ativo aplicando ações corretivas na ocorrência de “desvio padrão ou de regras” e quando não há obtenção de resultados. Ou passivo quando nada se faz nos casos em que os padrões estabelecidos não são cumpridos. Tem ainda outra caracterização que é pela postura laissez-faire, quando há omissão pura e simples de decisões e responsabilidades por parte do líder.

 

Agora a colaboração é que conta

O que caracteriza a liderança transformacional? Os líderes transformacionais lidam com os indivíduos, mais que a equipe. A equipe será a consequência natural dessas considerações individuais. Nesse líder há uma preocupação permanente com o desenvolvimento intelectual do seu liderado e compromisso com o seu crescimento pessoal. Esse líder tem como característica marcante o carisma.  Em breve postaremos um artigo sobre esse tema.

Esse líder é inspirador da equipe por partilhar sua visão, levando seus liderados a colocar energia no trabalho e a dedicar-se totalmente, pela percepção do todo e saber onde devem chegar. Ainda que haja o direcionamento para as operações e foco no desempenho, o alinhamento das ações está adequado à estratégia da organização.

Nessa liderança transformacional, parte das atribuições do líder passa para os liderados, já que a sua preocupação maior é o seu desenvolvimento. O liderado tem poderes para resolver os problemas que surgem na base da organização, quando estão em contato direto com o cliente. Por isso o empowerment é o instrumento fundamental para esse tipo de liderança. Propicia a autonomia com a delegação de poder de decisão, assim o liderado tem participação na gestão da empresa e obtém-se maior engajamento.

 

Líder transformacional e suas 4  características marcantes

Os líderes transformacionais possuem estas características:

  • Influenciador e idealizador
  • Inspirador e motivador
  • Estimulação intelectual
  • Consideração individualizada

 

Influenciadores e idealizadores

Para influenciar, descobre no liderado seus desejos de realização e alinham com a visão da empresa, transformando suas atividades em verdadeiras missões realizadoras. Ganham a confiança do indivíduo, porque demonstra o que ele deve fazer para atingir suas metas pessoais a medida que realizam a estratégia da empresa. São respeitados porque demonstram um sentido de cuidado e preocupação com as realizações individuais. Para isso tem muito carisma e está em permanente processo de evolução.

 

Inspiradores e motivadores

Para inspirar pessoas, são otimistas em tudo que fazem e dizem, envolvendo seus liderados em sua visão. Os desafios são lançados para despertar a energia realizadora do indivíduo e mobilizar positivamente a equipe. Descobrem os fatores motivacionais de cada elemento da equipe alinham com os da empresa e demonstram como obter um melhor futuro, para si e para a organização. Por isso são estimuladores tanto do liderado no seu universo de conquistas como da força realizadora da equipe.

 

Estimulação intelectual

Estimula um ambiente de inteligência criadora, de reflexões e estudo, de reflexões e atitudes. O espaço é para experimentação, sendo encorajados a encontrar soluções inovadoras para os problemas e melhorar continuadamente os processos e relações de trabalho. As soluções que são obtidas são permanentemente testadas e não há um único meio de se obter resultados. Todas as contribuições são encorajadas e estimuladas.

 

Consideração individualizada

A melhor performance é sempre objetivada e o desenvolvimento do liderado é um processo permanente para o líder, pois, visa atingir sempre os melhores níveis de produtividade. Esse líder utiliza de ferramentas como o coaching para desenvolver o liderado. Técnicas de training, para competências específicas e mentoring nos aconselhamentos e orientação dos seus planos individuais, sempre visa a performance individual que refletirá na da equipe, no atingimento de metas.

Faça o teste e verifique se a sua Liderança é Transformacional. Clique aqui.

A liderança transformacional foca o comprometimento das pessoas no longo prazo, e o carisma é essencial para inspirar, comunicar, cooperar, desenvolver, motivar, delegar, participar, que traduz em engajamento, do indivíduo e da equipe.

 

AJ Limão Ervilha

Empresário, professor, escritor, consultor há mais de 25 anos em importantes organizações como Hospital Albert Einstein, Ford, Unilever, Mercedes-Benz, Philips, VOLVO.  Autor do livro Liderando Equipes para Otimizar Resultados, entre outros. Especialista em Criatividade Aplicada ao Marketing pela New York State University. Possui certificação Internacional em DHE® Design Human Engineering com Dr. Richard Bandler e Programação Neurolingüística (PNL) com seu criador Dr. John Grinder. Formação em Análise Transacional e Certificação em Coach pela ICC – International Coach Community.

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Receita para um líder não ser vencido

Receita para um líder não ser vencido

Imaginem ser afastado das suas funções por problemas não de competência, mas de doença. Entre tantos exemplos, a mais memorável foi a luta que Steve Jobs travou com a sua doença e que o levou a óbito. O exemplo pode ser extremo, mas é real e pode vencer não somente o líder mas a empresa toda.

 

Nas empresas, envolve não somente o líder, mas em grande parte é a preocupação dos Recursos Humanos, na sua gestão estratégica e tática, devido a interrupções na execução de planejamentos, implementação de estratégias de negócios e planos de ação.

 

Um caso real

Em uma empresa que eu fazia consultoria, um executivo, depois de demitir alguns funcionários, dentre eles, pessoas de relacionamento de longos anos de convivência, teve uma descompensação, que o levou a ficar 4 dias em casa e, quando voltou, seu Diretor notou que ainda não estava bem e sugeriu que tirasse férias, para uma recomposição física e psicológica. Casos como estes são comuns no dia-a-dia das empresas, o estresse causado pela pressão da responsabilidade do líder, leva a problemas de saúde física e mental.

 

O que a empresa faz na ausência do líder?

Numa entrevista pela revista Melhor, me perguntaram sobre o afastamento de executivos por doenças, devido ser uma tendência que ocorre com os executivos de todos os níveis, provocado pelo estresse que é submetido diariamente no seu trabalho. A preocupação da jornalista era, o que a empresa faz para cobrir a ausência do executivo. Nesse caso, há uma distribuição no board de diretoria ou de gerência, das funções do líder. Se a ausência for prolongada como o tratamento de uma doença mais grave, é nomeado um gestor interino para a função, aguardando a volta do executivo. Há ainda casos em que são contratados consultores para dar suporte durante o período de acordo com os projetos em andamento.

 

Estudo e pesquisa

Segundo estudo realizado com base em dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que envolvem funcionários de empresas e seus gestores, a incidência de doenças vem ocasionando aumento no tratamento pela seguridade social. Há também uma pesquisa, segundo Márcia Veloso Kuahara, reumatologista, professora e consultora na área de saúde executiva que revela:

  • 80% admitem dormir mal, devido às exigências e tensões que são submetidos;
  • 70% dos executivos realizam check-ups regularmente, sendo que destes;
  • 30% só o fazem por muita insistência.

Boa parte desses executivos que fazem o check up, não vai buscar os resultados e outro tanto não seguem a prescrição médica. Além de subestimar sua saúde, consome bebidas alcoólicas com regularidade, o que leva ao surgimento e agravamento de doenças cardiovasculares, além de diabetes e cânceres.

A realidade dessa situação é a forma de lidar com as atividades de dia a dia e a distribuição das tarefas e o uso do tempo, para se ter qualidade de vida pessoal e profissional.
 

A receita para não se deixar vencer

Um dos principais fatores do agravamento das doenças é a forma com que lidam com a sua qualidade de vida e uso do seu tempo pessoal e profissional. A qualidade de vida está no equilíbrio entre as 3 atividades do ser humano moderno: Sono, atividades pessoais e atividades profissionais. Vejamos na amostragem de um dia, como deveria ser programado.

 

  1. O sono repara não somente o físico como também a mente.

É certo que cada indivíduo tem necessidades diferentes de repouso, porém, deve ser reparador e os estudiosos, recomendam 8 horas por dia.

 

  1. O uso do tempo profissional e das atividades diárias.

Assim, restariam 16 horas, sendo que o profissional deve ser medido, desde o momento que ocorre do portão para fora, portanto deve somar também o deslocamento. O horário do almoço deve ser descontado desse tempo. Subtraia das 24 horas, o tempo de sono e o tempo profissional que acabou de apurar.

 

  1. Aplicação do tempo da vida pessoal.

Terá assim, as horas disponíveis para as suas atividades pessoais. Novamente a recomendação dos estudiosos é que esse tempo deve ser dividido em proporções iguais.

 

  1. Papeis que desempenha na vida pessoal.

O tempo pessoal deve ser dividido em papéis que desempenha:

Conjugal, Familiar, Social, Educacional e recreacional em proporções iguais.

Para se ter uma equação mais adequada, tome como base o tempo semanal, pois trabalhamos 5 dias da semana e temos dois dias no final de semana que podemos equilibrar a falta dos papeis pessoais durante a semana.

 

  1. Incompetência treinada.

A qualidade de vida está no equilíbrio do tempo pessoal e profissional. Trabalhar demais leva ao estresse, a incompetência treinada. Isto é perde-se a sensibilidade profissional. Pode-se dizer que só derruba avião, o piloto experiente. Como aquele avião da TAM, na cabeceira de Congonhas. O piloto sabia do problema no reverso, pois, tinha viajado no dia anterior com aquele aparelho. A confiança em excesso, tira a sensibilidade e se comete grandes erros ou se é acometido pelo estresse do trabalho.
Para mais informações de como fazer essa equação, veja no livro Liderando Equipes, Editora Saraiva, de minha autoria. Lá encontrará o exercício completo.

Quer saber mais sobre o assunto, me escreva: contato@ajlimao.com.br

 

AJ Limão Ervilha

Empresário, professor, escritor, consultor há mais de 25 anos em importantes organizações como Hospital Albert Einstein, Ford, Unilever, Mercedes-Benz, Philips, VOLVO.  Autor do livro Liderando Equipes para Otimizar Resultados, entre outros. Especialista em Criatividade Aplicada ao Marketing pela New York State University. Possui certificação Internacional em DHE® Design Human Engineering com Dr. Richard Bandler e Programação Neurolinguística (PNL) com seu criador Dr. John Grinder. Formação em Análise Transacional e Certificação em Coach pela ICC – International Coach Community.

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12 mandamentos para a liderança de alta performance

12 mandamentos para a liderança de alta performance

Quer ter sucesso como líder? Vou apresentar neste artigo os 12 mandamentos para atingir a alta a performance em liderança.

O conteúdo é do meu livro LIDERANDO EQUIPES PARA OTIMIZAR RESULTADOS, publicado pela Editora Saraiva que está na 4ª. edição e que foi esgotada em 8 meses. O sucesso se deve à praticidade das 12 ferramentas e a maneira fácil e didática da sua aplicação. O texto foi construído focalizando os mandamentos da liderança, os estilos, as habilidades e o ambiente das empresas. Neste artigo, vamos apresentar alguns excertos tirados do livro.

 

1º. Mandamento: Entender pessoas

Será um líder se tiver competência humana. A posição de chefe foi conquistada pela competência técnica, que é adquirida pelo seu conhecimento sobre o trabalho, sobre as técnicas da função e domínio do processo. Tem autoridade, portanto, técnica e funcional. Esse conhecimento é acumulativo e a empresa lhe faz um reconhecimento e o coloca nessa posição de chefia. Espera que seja capaz de multiplicar sua capacidade técnica pelas pessoas que agora serão suas subordinadas.

Assim, quando se é promovido você se torna chefe, mas não líder. Para liderar e multiplicar sua competência técnica precisa de competência humana.

Então para ser líder a primeira Capacidade a se desenvolver é Interpretar Pessoas. Conhecer seus objetivos pessoais e profissionais, além das suas habilidades e dificuldades. Essa é a fonte da energia pelas quais as pessoas sustentam as suas vidas e a centelha que as motivam. Também a fonte do feedback e aplicação do coaching para desenvolver seus liderados.

 

2º. Mandamento: Compromisso e engajamento

O líder deverá ter o compromisso e engajamento dos liderados na equipe. Isso é que vai definir o quanto consegue das pessoas que lidera para entregar valor. Estabelecer a coesão das pessoas na equipe, promover a sinergia que busca resultados maiores e melhores. Sem o compromisso o líder não terá o respeito e a confiança necessária para levar a equipe ao alto desempenho.

A forma de fazer isso é criar junto com a equipe um termo de compromisso, perguntando o que é necessário e que atitude tomar, para atingir os objetivos. Essa é a forma de criar sinergia e responsabilidade entre as pessoas. O termo será o indicador da disciplina e respeito mútuo entre os pares e a empresa. Será uma letra viva para ser seguida. O líder exigirá do liderado seu cumprimento. Os impedimentos serão negociados.

 

3ª. Mandamento: Atitude

O líder toma atitudes. Para ser um líder de Alta Performance é necessário atitudes. Você jamais será um líder se não tomar atitude. Jamais! Pode escrever que assino em baixo. Se você conquistou essa posição é porque já tem essa característica de tomar atitude. Uma das definições do “líder é aquele que tem seguidores”. Para ter seguidores deverá estar à frente. Estar à frente necessita quebrar comportamentos, paradigmas, tomar ação em todas as situações.

Pessoas de comportamento jamais serão líderes. A atitude abre horizontes para o desconhecido e o líder passa a ser a referência aos seus liderados. Atitude implica em correr riscos, mas sem essa característica nunca será um líder. Atitude, porém com ética, porque se não a tiver, não chegará muito longe, na competição de mercado.

 

4ª. Mandamento: Correr riscos

O líder assume os riscos da sua atitude. Toda atitude implica em correr riscos. Qualquer quebra de paradigma, mudanças, tomada de decisão, implicam em riscos. Não é possível separar atitude de riscos. Por isso o líder tem seguidores, está à frente, conduz pessoas em direção aos objetivos.

Pessoas de comportamento não correm riscos. Cumprem normas e regras, fazem o que mandam, não toma iniciativa e assim, sempre serão seguidores e não líderes.

Porém, para correr riscos o líder precisará de conhecimentos e habilidades, ou seja, estar sempre aprendendo. Transformando técnicas em ações. Quando se é líder a parte mais visível são as suas habilidades e será valorizado a medida que as desenvolve, tomando decisão.

 

5ª. Mandamento: Objetivo comum

O líder deixa claro o objetivo em comum. Quando não há um objetivo comum, não é uma equipe é um grupo. Os gerentes pensam que tem uma equipe, mas ao perguntar a seus liderados qual é o objetivo de suas tarefas, respondem muito diferente da do líder. Isso ocorre porque o líder não comunica ao seu liderado onde pretende chegar, sonega informação, muitos pensam que somente ele, o líder deve saber. Se fizer isso terá uma equipe sem foco, sem produtividade sem competitividade.

Dessa forma, deve criar um ambiente em que todos saibam para onde estão indo e é fundamental para otimizar resultados. Os objetivos devem ser comunicados, acompanhados e os resultados celebrados.

 

6ª. Mandamento: Transformar pessoas

O líder é transformador de pessoas, deixou de ser transacional. Seu papel é transformar seus liderados para que atinjam o melhor resultado, assim, passa a ser um facilitador do aprendizado e das relações da empresa com os colaboradores. Parte dos seus poderes é passada para aqueles que têm contato direto com o cliente, para que resolva seus problemas e torne a relação com a empresa, facilitada, pois essa é a função das organizações.

Empoderar seus liderados, delegando seus poderes para que eles possam utilizar na solução dos problemas dos clientes.

Temos um curso de Liderança Transformadora que mostra o papel desse líder com características muito diferentes daqueles do passado. Esses líderes carismáticos e engajadores e que sabem trabalhar em ambientes cooperativos.

 

7ª. Mandamento: Inspirar pessoas

O líder inspira aqueles a quem lidera. Mais que motivar os liderados, inspirar é transformacional. Buscam-se os sonhos e projetos dos liderados e mostra como ele pode atingi-los, desenvolvendo seu trabalho com engajamento, responsabilidade e qualidade. Que são reflexos da sua qualidade pessoal, além da profissional.

Inspirar pessoas é descobrir seus drives motivadores e colocar na direção dos objetivos do liderado e da empresa. No livro Liderando Equipes para Otimizar Resultados, você encontrará como inspirar pessoas, também no eBook: Como Liderar Pessoas e Otimizar Resultados, também encontrará dicas de como fazer. Também no artigo Liderança Transformadora, encontrará os passos para inspirar.

 

8ª. Mandamento: Eliminar conflitos

O líder elimina conflitos. Entende que as pessoas pensam diferentes e isso é uma matéria prima para liderar. A questão não é convencer a pessoa sobre o que pensa e mudar sua forma de pensar, mas encontrar uma forma de coexistir com suas idéias e divergências.

O problema é que muitos líderes pensam que lidar com conflitos é resolver quem está certo. Não há um lado certo, todos acreditam que a sua maneira de pensar está correta. Assim, resolver conflitos é encontrar uma forma de combinar as idéias ou de colaborar com idéias diferentes.

A habilidade de fazer com que as pessoas compartilhem, colaborem, cooperem, tem muito a ver com o Líder Transformacional.

 

9ª. Mandamento: Resolver problemas

O líder resolve problemas. Temos duas formas de pensar. O pensamento linear e o pensamento lateral. No pensamento linear, o processo é binário, combinando as informações, encontra-se um caminho de solução, por escolha de combinações. No livro citado anteriormente, utilizo o exemplo da Cisão da Cereja. É um método de resolver problemas.

O pensamento lateral é quando se resolve problemas de forma criativa. Se utiliza uma analogia, ou uma técnica de brainstorming, ou ainda a técnica do Seis Chapéus de Edward de Bono. Essa técnica pode ser utilizada em qualquer situação, para qualquer problema, até para se conduzir uma reunião.

 

 10ª. Mandamento: Tomar decisão

O líder tem edge. Para tomar decisão o líder precisa ter edge. Edge  por definição é o limite entre acertar ou errar. A utilização do edge implica em intuição e coragem. Tem a ver com o 3º. Mandamento: Atitude e o 4º. Mandamento: Correr riscos.

Pensar rápido ou pensar lento na tomada de decisão? O pensamento rápido é a decisão intuitiva e o pensar lento é a decisão racional.  Como decidir no dia a dia? Se precisar de muitas informações e ponderar sobre todas elas, estará utilizando o processo racional. Se tiver poucas informações eestabelecer uma linha de raciocínio, estará utilizando o processo intuitivo.

11ª. Mandamento: Sentido de urgência

O líder faz acontecer! Age prontamente. Assume riscos. Resolve conflitos quando ocorre. Soluciona problemas. Toma decisão rápida. Usa o tempo estratégico primeiro, depois o tempo tático e deixa o tempo operacional por último.

Resolve as questões quando elas acontecem e tem sempre tempo disponível para pensar, agir e agregar valor. Sabe o que traz resultados e se dedica a essas ações. Entende seu verdadeiro papel de líder. Se estiver sempre ocupado é um estado de complacência e não sentido de urgência.

 

12º. Mandamento: Carisma

O líder tem carisma. Para utilizar os princípios de um líder carismático, pratique as estas lições de carisma:

  • Nunca fale. Comunique para mobilizar.
  • Nunca critique. Faça feedback corretivo.
  • Nunca elogie. Faça reforço positivo.
  • Nunca fale de si. Estimule o liderado a falar dele.
  • Nunca diga não. Mostre porque.
  • Nunca de ordens. Inspire a ação.
  • Nunca aconselhe. Conte uma “historinha”.
  • Nunca imponha. Seduza pelo envolvimento.
  • Nunca tome posição. Conquiste a admiração e o respeito.
  • Nunca titubeie. Tenha elevada autoestima e segurança.
  • Nunca mande. Influencie para obter resultados.

 

O líder deve ter valores fortemente e sustentado. Direcionado ao bem comum, com a empresa, a equipe e o indivíduo. Muita coerência nas suas atitudes e entender de gente. Demonstrar que realmente se importa com pessoas, com o trabalho e com os propósitos organizacionais.

Estes mandamentos trarão o sucesso merecido e são orientadores das ações de um líder transformacional. Isso o colocará a frente das mudanças culturais, sociais, organizacionais e dos negócios nestes tempos de transformações, sem precedentes.

 

                                                                                                      

AJ Limão Ervilha

Empresário, professor, escritor, consultor há mais de 25 anos em importantes organizações como Hospital Albert Einstein, Ford, Unilever, Mercedes-Benz, Philips, VOLVO.  Autor do livro Liderando Equipes para Otimizar Resultados, entre outros. Especialista em Criatividade Aplicada ao Marketing pela New York State University. Possui certificação Internacional em DHE® Design Human Engineering com Dr. Richard Bandler e Programação Neurolinguística (PNL) com seu criador Dr. John Grinder. Formação em Análise Transacional e Certificação em Coach pela ICC – International Coach Community.

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Como fazer seu marketing pessoal e profissional

Como fazer seu marketing pessoal e profissional

Seu produto profissional tem qualidade? Qual é a composição desse produto? Atende aos seus clientes? Veremos essas e outras questões neste artigo, complementando o artigo anterior sobre o assunto.

Composição da sua matéria prima e características

Imagine uma cadeira dessas utilizadas em hotel para eventos. Estrutura de ferro quadrada, pintura em epóxi, assento e encosto de madeira revestido com espuma e forrado com tecido anti – transpirante. Essa é a descrição das características técnicas do produto.

Quais são as suas características? Descreva os seus conhecimentos técnicos, funcionais, do negócio, relacionamento, comunicação. Procure fazer uma lista em um doc ou um papel sulfite. Coloque de um lado suas habilidades e de outro suas dificuldades. Assim estará conhecendo a composição do seu produto profissional. Foque na parte das dificuldades.

Você se contrataria?

Por que o cliente compra a cadeira? Esse é o foco do cliente e assim, temos que ver se as características e vantagens atendem às suas expectativas.

Por que alguém contrata você? Esse é o foco do contratante. Melhor você se contrataria? Essa pergunta é ótima para analisarmos se temos todas as características certas como produto.

O que faz uma cadeira ser mais vendida que a outra? Que existem cadeiras que atendem melhor às expectativas do cliente. Como existem profissionais que atendem melhor às expectativas da empresa contratante.

Quais são suas tampas de crescimento?

Priorize suas dificuldades elencando em prioridades. Ou seja, qual é a sua dificuldade maior, a segunda e assim por diante. Tampas são limitadores de crescimento pessoal e profissional. Então remova suas tampas. Veja a dificuldade maior e procure recursos para eliminá-la. Essas tampas aparecem quando surgem oportunidades em nossas vidas. Por exemplo: “vamos promover o Guilherme para esse cargo?” “ Vamos, ele conhece a cultura da empresa, tem competência técnica, experiência na função… “ “É, mas não tem fluência em inglês e essa nova função isso é imprescindível”. “É verdade, vamos ter que trazer alguém de fora”.

Pronto, perdeu uma oportunidade porque o produto não tinha a composição correta para atender a essa exigência. Esse é um exemplo, outras características de dificuldades poderiam surgir. Por exemplo, timidez, maturidade emocional.

Como  eliminar as tampas?

A composição do seu produto no marketing pessoal e profissional deve ser uma preocupação constante. Um produto deve estar sendo sempre melhorado e atualizado de acordo com a evolução tecnológica e intelectual.

Recomendo algumas técnicas de selfcoaching, ou autodesenvolvimento, para serem aplicadas, independente de um programa formal da empresa. A responsabilidade pelo seu desenvolvimento é sua e não da empresa. Por isso procure sempre por oportunidades de se desenvolver.

Técnicas de selfcoaching

Coaching é a primeira delas. Não precisa pagar por um coach. Na empresa você tem colegas que tem conhecimentos e habilidades que podem ser transmitidas. Para isso basta procurar pelo colega e perguntar: “Como você consegue ser tão comunicativo? Eu sou tão tímido, me dê algumas dica?”. Ele dirá os recursos que você precisará aplicar e se desenvolver nessa característica. Benchmarking é outra técnica. Esta se aplica a pessoas que não tem contato, está em nível superior ou outra área. Observe, veja como ele trabalha a maturidade emocional por exemplo, copie. A outra técnica ainda procure por cursos, treinamentos, palestras, cursos online, onde tiver. Ainda poderá fazer leituras de livros, artigos sobre aquela dificuldade que tem e verificar os recursos que precisará aprender.

Filmes é uma boa técnica. Se tiver a lista das suas características, verá que uma série de recursos surgirá a sua frente. Vendo um filme, aparece uma cena que tem a ver com a sua dificuldade e se surpreende. “Puxa, veja como ele resolveu isso. Posso utilizar na minha situação”. Sua mente estará aberta para esses recursos que surgem nessas situações.

Mentoring é um bom caminho

Eleja um mentor. Essa pessoa deverá ser alguém sênior na empresa, com experiência e tempo de casa. Que conheça a cultura da organização e que não seja seu chefe. Essa pessoa não deverá ter interesse no seu resultado e sim ajudar a empresa e você a fazerem o melhor. O chefe está mais para coach. Um colega também não é adequado, porque o mentor é aquele que não compromisso em agradá-lo e apontará a sua dificuldade com a empresa. Dirá abertamente o que pensa em forma de conselho ou de crítica. E dele, você aceitará, do chefe e do colega não. O que ele apontar, coloque na sua lista e continue a buscar recursos para melhora seu produto.

Aceite fazer o que for mais difícil

Uma boa propaganda para você é sempre aceitar a resolver os problemas que ninguém quer. Não tem glamour, é mais difícil. Mas, também não terá concorrente. Daqui a pouco, sempre que surgir um problema te encaminha ou será reconhecido por isso. Essa é uma boa forma de fazer o seu marketing pessoal e profissional.

A melhor propaganda é a indireta. A direta é a pessoa “bater no peito” e dizer: “Deixa comigo”. A indireta é: “Leve esse assunto para o Guilherme que ele resolve”. Lembre-se que você se julga por aquilo que acha capaz de fazer.  As pessoas julgam por aquilo que você efetivamente faz.

Esse foi um caminho que sempre trilhei nas empresas e deu muito certo. Estou aberto para questionamento sobre o assunto. Sintam-se a vontade para colocar suas perguntas.

AJ Limão Ervilha

É palestrante, professor, consultor de empresas e autor de livros sobre liderança, negociação e vendas. Especialização em Marketing pela New York State University. Certificação internacional em Coaching e Licensed em DHE – Design Human Engineering® and The Society of NLP™. Foi executivo nas empresas Fleischamann & Royal (Kraft Foods), Santa Marina (Saint Gobain), Incepa (Laufen), Portobello e Eletrolux. Dedica-se a consultoria, coaching, treinamentos e desenvolvimento de Líderes. Acesse: www.ajlimao.com.br

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Como está o seu marketing pessoal e profissional?

Como está o seu marketing pessoal e profissional?

Você usa bem a sua imagem e, sabe vender bem suas ideias?

Vou trabalhar com você neste artigo as técnicas de como poderá criar o seu produto profissional e como deverá vender suas ideias.

Dificuldade do líder com a sua imagem

Uma das características que mais se destaca no levantamento do quadro de competências que faço nos meus cursos é a dificuldade dos participantes em trabalhar a sua imagem e mostrar a sua capacidade profissional na empresa. Para facilitar o entendimento do processo de montagem do seu marketing pessoal e profissional, faço uma analogia com a concepção de um produto, iguais a esses que compramos e consumimos no dia a dia.

Pense em você como um produto de marketing.

Procure trabalhar o seu “mix de produto”:

  • Marca
  • Embalagem
  • Composição

Marca:
O seu nome é a sua marca!

Então procure trabalhar bem essa marca. Uma marca deve ser de fácil transmissão, de fácil memorização e além de ser de fácil associação. Se tiver um nome apreciativo com essas características, ótimo. Se não for o nome pode ser o sobrenome. Existem pessoas que trabalham seus apelidos como marca: Pelé, Xuxa, Guga, Cacá e tantos outros que conhece. Artistas utilizam nomes sonoros e de fácil memorização, como Mateus Solano, Brad Pitt, Anitta, Marisa Monte, quanto mais sonoro, melhor.

Crie seu nome, senão será um nome entre tantos que existem, no trabalho, no mercado, como homônimos e muitos colegas. Seja uma marca única e geralmente o apelido costuma ser mais genuíno.

No meu caso é o sobrenome: Limão que é de fácil transmissão, associação e memorização. Meu logonome é AJ Limão, tanto para comunicar, como nas assinaturas. Uso ainda AJ Limão Ervilha, por ser mais exótico e marcar mais, quando me comunico. No meu logotipo, é sempre um tipo único de letra. Há uma preocupação com os pontos, que foram eliminados, para facilitar a digitação e procura.

Minha logomarca é um limão cortado ao meio, mostrando as camadas e que formam um alvo, veja no meu site: www.ajlimao.com.br

Meu logosom é limão, tão comum que causa estranheza para o nome de uma pessoa. E, quando me apresento geralmente perguntam: “limão mesmo?” A repetição e uma técnica de memorização.

Portanto, crie a sua marca. Trabalhe na sua comunicação. Personalize seu email.

Embalagem

A embalagem vende o produto mesmo antes de você experimentá-lo e comprovar a sua qualidade.   Assim, você deve trabalhar a sua apresentação pessoal. Forma de se vestir, modos ao se apresentar. Procure perceber como cumprimenta alguém. Faça benchmarking, observando pessoas que fazem boa apresentação. O seu aperto de mão conta muito sobre você e sua personalidade. Poderemos falar mais sobre isso em outro texto.

Cuidado com o modo de se vestir, não precisa ser tão vanguardista e também nem tão retro. Acompanhe a moda, mas sem modismo. Use roupas de acordo com o ambiente. Se é um ambiente de negócios, deve se vestir dentro do padrão, fazendo variações para se diferenciar. Mas cuidado com os exageros de roupas muito curtas, ou surradas. Procure lembrar, como foi vestido (a) para a entrevista de emprego. Essa é a forma de vestir-se sempre. Lembre-se de que não é como você gosta de se vestir mas, como o cliente ou a cultura da empresa aceita. Estamos falando do mundo dos negócios.

Nessa questão, use cores que associem ao seu produto. Durante muito tempo, o meu primeiro contato sempre foi com variações de verde ou combinações com verde, que é a cor do meu nome e da fruta que o representa. Utilize os padrões do mundo dos negócios, mas com toques, personalizado. Minhas camisas eram feitas por camiseiro e tinha um limão desenhado (pequeno) em um bolso para apenas duas canetas. Marcava muito e era motivo de comentários sempre que me apresentava. Hoje já sou mais conhecido e uso esporadicamente esse visual, somente em momentos que tenho causar uma impressão inicial forte.

Tenho assessorado clientes meus nessas questões e os resultados são excelentes.

Composição

Sobre a composição das matérias primas do seu produto pessoal e profissional, temos muito que dizer. Farei um novo artigo sobre esse assunto no próximo post. Convido o leitor para colocar suas perguntas e outras dúvidas sobre a questão do marketing pessoal e profissional, assim, poderei aprofundar mais sobre o tema escrevendo aquilo que mais querem saber.

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AJ Limão 

É palestrante, professor, consultor de empresas e autor de livros sobre liderança, negociação e vendas. Especialização em Marketing pela New York State University. Certificação internacional em Coaching e Licensed em DHE – Design Human Engineering® and The Society of NLP™. Foi executivo nas empresas Fleischamann & Royal (Kraft Foods), Santa Marina (Saint Gobain), Incepa (Laufen), Portobello e Eletrolux. Dedica-se a consultoria, coaching, treinamentos e desenvolvimento de Líderes.

 

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Como Liderar na Crise

Como Liderar na Crise

Enquanto uns choram, outros fabricam lenços…”, com esse mote, escrevi um artigo em 2008 que foi publicado no “O Estado de São Paulo” e em blogs, com grande repercussão. Ainda hoje o conteúdo daquela matéria continua sendo aplicável, ainda que os interlocutores e o ambiente sejam diversos.

Vamos focar no líder de negócios

Como liderar na crise, é a preocupação maior de um líder e aqui, deve desconsiderar qualquer fator emocional, que prejudicará a análise mais objetiva da questão. O líder deve focar em resultados, ponto. Ser um líder eficaz. Analisar criticamente as duas linhas desse resultado que é a da receita e despesa. Se em momentos como este a receita não reage às ações de marketing e de vendas, deve focar nas despesas. O jogo é manter a linha da receita sempre superior às das despesas e buscar um gap positivo, que é o seu papel como líder, buscar o lucro.

Se não há resposta na receita, deve cuidar das despesas, aqui deve se focar naquelas que apresentam maior risco para o negócio. Esses riscos devem ser mitigados, isto é, abrandados. Quais são as contas maiores? Pessoal, aluguel, fornecedores?

No pessoal dói mais

Mexer com o quadro de pessoal dói mais, é sempre difícil eliminar pessoas do quadro. Mesmo que a empresa tenha clareza quanto a questão de resultados, e tenha deixado isso claro na contratação. Mas, se contratar mal ou se o contratado não apresentar resultado no prazo definido, este deve ser cortado. Nas minhas empresas, essa regra é muito clara e as pessoas sabem desde o minuto inicial da contratação.

Procure pelos bajuladores

Para cortar pessoal, procure por aqueles que fazem “panelinhas”, que ouvem “atrás das portas”, que trazem as fofocas para você. Parece que estão cuidando dos interesses da empresa, mas são somente os deles que contam.  Geralmente estes se escondem por trás de cortesia em excesso. Aqueles que correm para abrir a porta para você e trazem cafezinho e água sem você pedir ou correm encontrá-lo no estacionamento, existem diversos sinais. Estes geralmente escondem sua incompetência por trás dessas “cortesias”, que devem ser dirigidas ao cliente, não a você. Mesmo não estando em crise o líder deve servir a si mesmo. Dar o exemplo a todos.

Cuidado com as despesas elevadas

Um aluguel de imóvel pode ser necessário para a atividade econômica, se não pode ser eliminado deve ser negociado. Aqui tudo á válido, desde uma redução no valor pago. Pagamento menor do valor durante um período. Carência em momentos de fluxo de caixa negativo. Depósito em juízo e mover uma ação para redução do valor. Existem empresas especializadas para isso, se for necessário contrate. Para o proprietário é bem melhor ter o imóvel alugado do que fechado.

Traga os fornecedores para perto

Além de negociar novos prazos, estique os prazos de pagamento. Negocie pagamento com o sucesso do projeto. Sempre encontrará verdadeiros parceiros na crise. Corte aqueles que querem ser apenas “fornecedores”. Faça permuta de serviços, produtos, o que for possível.  Eu tenho muitos parceiros de negócios.

Crises sempre foram oportunidades

Existem exemplos de muitas empresas que cresceram na crise e crescem! Aqueles que têm recurso tiram proveito desses momentos e é por isso que você não deve desistir. Se puder, busque recurso e invista nas oportunidades que se apresentam. Eu montei uma empresa em 2015, no momento que esta crise estava iniciando. Atravessamos 2016 economicamente equilibrados, lutando com questões financeiras, que fazem parte do dia a dia. A liderança da crise se dá a cada dia, cada semana. Fazendo leitura das decisões políticas que estão conturbadas, as decisões econômicas que estão incertas e o consumo que está retraído. Ainda contando com inadimplências que dificultam o fluxo de caixa positivo e a previsão de gastos.

Mexa-se!

Trabalhe, desenvolva projetos, busque inspiração, aprenda coisas novas, dedique tempo a inovação. Mesmo com toda dificuldade, converse com outras pessoas, instrua-se, busque informações, transforme-as em conhecimentos, use a sua capacidade de aprender.  Mexa-se, não fique imobilizado esperando a crise passar. Produza expectativas! Faça as coisas acontecerem, crie suas oportunidades.

Não se esqueça de recompensar os resilientes

Aqueles que sobreviverem com você, que não abandonaram o barco e que remaram juntos, não se esqueça de premiá-los depois desse momento de crise. Com posições, com salários, com sociedades, se realmente merecerem. Aqueles que trazem resultados e suportam juntas as dificuldades, merecem! Tenho pessoas com essas características, na minha equipe e com certeza serão meus sócios. Estarão preparados e fortalecidos depois da crise. Esse é o grande aprendizado.

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Como Liderar uma Equipe de Vendas Vencedora!

Como Liderar uma Equipe de Vendas Vencedora!

Qual é exatamente o meu papel como líder e gestor de vendas?

Essa é a pergunta que os gerentes devem fazer para si mesmo todos os dias quando chegam ao trabalho. Essa pergunta revela o verdadeiro sentido da responsabilidade de um gerente de vendas. Vejamos neste artigo como obter resultados de vendedores e dos recursos que a empresa disponibiliza a ele.

Por que os gerentes de vendas falham?

Na minha experiência como executivo e como consultor, tenho observado que gerentes falham principalmente em obter resultados por meio de pessoas. Assim, concluí-se que a formação, estimulação e motivação de equipes é o verdadeiro trabalho de um gerente, porque é por meio dele que obterá os resultados que é o verdadeiro sentido do seu trabalho.

Tem sido muito gratificante as palestras que tenho ministrado para gerentes e dirigentes de vendas. Eles entendem e confirmam a tese que lhes apresento, com base em uma metodologia científica, para o recrutamento, seleção, treinamento e ainda estimulação e motivação da equipe de vendas. Vejamos a seguir.

Então, como contratar vendedores?

Quando da contratação do profissional de vendas, o gerente deve entender que o candidato passou por um histórico de formação e desenvolvimento que abrange todo o seu período de vida anterior, que envolve a sua infância (0 a 6 anos), a sua

Socialização (7 a 12 anos), a sua adolescência (13 a 18 anos), a sua profissionalização (19 a 24 anos). Este último período é o que coincide com a contratação na empresa e o seu nível de qualidade pessoal já está formado.

A qualidade pessoal do vendedor resulta na qualidade profissional, que podemos traduzir em produtividade de vendas.

Candidatos com baixa produtividade de vendas são aqueles que devem ser descartados. Por exemplo: vendedores Amigáveis e vendedores Matadores. Os primeiros pela limitação da produção que está diretamente proporcional na sua capacidade de fazer amizades, ou ainda que façam a estratégia do cliente, defendendo seus interesses. São compradores do cliente e não vendedores da empresa.

E o segundo é aquele que vende, mas, traz junto com o cheque, problemas para a empresa. Traz o cheque cheio de sangue, que são as promessas do que não pode cumprir informações importantes que foram omitidas e ainda trapaceiam para fechar a cota. No meu livro Habilidades de Negociação – A Arte e Técnicas de Sedução em Vendas, editado pela Nobel, onde abordo os tipos de profissionais existentes no mercado e como identificá-los, por meio de características observáveis, além de testes para aplicação.

Os vendedores de alto desempenho são profissionais que possuem altos níveis de produtividade em vendas.  São vendedores e não estão vendedores. Gostam do que fazem. São aqueles que trazem resultados para ele, para a empresa e para o cliente.  São proativos em vendas. Tomam iniciativas e acompanham o cliente desenvolvendo um relacionamento duradouro e por isso são procurados e recomendo a outros clientes.

Os de alto desempenho são os Eagles (águias). Aqueles (de baixo desempenho) são os turkeys (perus). “Livrem-se dos perus e mantenham os águias”.

Como motivar e estimular a equipe de vendas

As pessoas precisam ser estimuladas e motivadas. Depois de contratar e ao formar a equipe esse é o principal papel do gerente. Vendedores são pessoas motiváveis, porque diferem daquelas que buscam somente atender suas necessidades básicas de segurança e proteção, que terminam suas vidas fazendo trabalhos atrás de uma mesa: burocrático e rotineiro. Para estes a única preocupação é ter um salário certo ainda que pequeno e que venha todo final de mês.

O vendedor aprende desde o início que terá de correr o risco e fazer seu próprio ganho. Por isso mesmo, ganham mais e tem mais privilégios que qualquer outro colaborador na empresa.

Pertencer a uma equipe vencedora

Primeiro o gerente deve ter como meta, formar um time e que o vendedor tenha orgulho de pertencer a essa equipe. A necessidade ligada ao emocional, pertencer a um grupo, é a primeira a ser trabalhada, reunindo-se com a equipe regularmente e acompanhando individualmente o vendedor, orientando-o nas suas dificuldades.

O contato pessoal do gerente com cada um, estimulando, reconhecendo o que está fazendo certo e não só “pegar no pé” quando faz algo errado também é importante. Reforce os pontos positivos e dedique-se em conhecer suas necessidades afetivas – família e vida pessoal.

As reuniões periódicas de acompanhamento semanal, cantar a produção da semana, dar depoimentos sobre as vendas realizadas, trocar experiências, são extremamente importantes para o fortalecimento da equipe.

Vamos pegar como exemplo um time de futebol, o técnico (gerente) conhece seus jogadores em profundidade, incluindo suas vidas pessoais. Treinam todos juntos, reúne-os e fazem com que todos participem (craque ao recém contratado). A medida que o novo integrante da equipe demonstrar vontade e predisposição para se aplicar, sentará no banco de reserva e será testado nos jogos entrando nas partidas, jogando com os craques, até se tornar um deles.

O time sendo vencedor terá muitos vendedores querendo entrar para ele.

Vendedores precisam ser desafiados

Os vendedores têm qualidades pessoais que para demonstrarem precisam ser desafiadas, estimuladas e provocadas.

Essa é uma tarefa para o gerente e a primeira coisa a fazer é estabelecer metas anuais a cada vendedor, dividindo-as semestralmente, trimestralmente, semanalmente e diariamente. Não somente as costumeiras cotas de vendas – metas mensais que dão poucas referências do potencial do vendedor e no final do mês restam somente as explicações do porque não conseguiu atingir suas cotas de vendas.

Faça com que todos tenham um histórico para se basear. Eles precisam saber se estão avançando, estagnados ou abaixo das metas do mês (através das metas diárias e semanais), em um horizonte mais curto e do ano (através das metas trimestrais e semestrais) em um horizonte mais longo.

As pessoas instalam em seu cérebro seus objetivos. Não é isso que acontece com o programa Mega Senha? Quando dizem quanto precisam ganhar, fixam a sua meta e geralmente chegam até lá. É incrível observar como nunca passam dessas metas que fixaram para si mesmos. Dificilmente chegarão no Milhão. Da mesma forma ocorre com seus vendedores. Metas devem ser desafiadoras, provocativas e incômodas.

Vendedores são muito competitivos

Desperte a competição em cada um. Estamos sempre competindo. Competimos com nossos irmãos, com nossos primos, com nossos amigos, com nossos colegas de trabalho. O vendedor compete com seus colegas vendedores. O gerente só dá “uma mãozinha” nessa competição.

Nas metas diárias e semanais, atribua símbolos. Se estiver acima da meta atribua uma estrela; se estiver na meta atribua um círculo; se estiver abaixo, atribua um retângulo, por exemplo. Ou outra simbologia que queira utilizar.

Estimule a conquistar estrelas e círculos. Aqueles que estiverem com esses símbolos, receberão toda a sua atenção. Os outros terão que disputar sua atenção. O que acontece na prática é que o gerente dá mais atenção aos “coitadinhos” do que aos “campeões”. Vendedores de alto desempenho devem ser “acariciados”, “beijados” e premiados. Deve-se dar reciprocidade ao seu desempenho para que, valorizados, mantenham-se na sua equipe e projete você para cima.

Lembre-se que os “bonzinhos” são aqueles de baixo desempenho e os mais “difíceis, são aqueles de alto desempenho. Isso significa que terá mais trabalho em administrar equipe de vencedores do que carregar no ombro o peso de uma equipe de perdedores”.

Não esqueça de perguntar a si mesmo todo dia quando chegar na empresa, “qual é o seu papel’?

Sucesso com a sua equipe!

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O Profissional Ansioso

O Profissional Ansioso

A ansiedade atrapalha a vida do profissional

Ansiedade é a predisposição em perceber uma situação como ameaçadora e se preparar para ela. Quando o nível da ansiedade sai do estado emocional e provoca respostas fisiológicas, é sinal de que está atrapalhando a vida do profissional. Essa predisposição é benéfica, porém, quando atinge o estado somático, causa transtornos indesejáveis para o profissional. Um profissional em um estado de ansiedade pode ficar nervoso, transpirar em excesso, gaguejar e não se lembrar de tudo que tem que fazer em um determinado momento.

Imagine aquele profissional em que seu estado de ansiedade provoque diarréia e durante uma apresentação do seu trabalho, interrompe e vai para o bwc. Recentemente em uma empresa que aplico coaching, um gerente, depois de cumprir ordens de demitir algumas pessoas, ficou tão mal que teve que se afastar por uns dias das suas funções. Essas situações de ansiedade atrapalham a vida do profissional. Nesta semana, falei sobre esse assunto em uma entrevista no Portal TI Master, sobre ansiedade.

Lidando com a ansiedade

A forma de lidar com a ansiedade é manter o equilíbrio emocional e para fazer isso basta ponderar as situações com fatos e dados.

Ter consciência de si mesmo, das suas habilidades, capacidade de realizar e dedicação também ajudam.

Dessa maneira irá evitar se preocupar demais com algum tipo de problema. Se dominar os pensamentos negativos, não terá receio ou medo das situações, que é o estado inicial da ansiedade.Recomendo aos profissionais com alto grau de ansiedade durante o coaching, para que quando tiver um trabalho para apresentar, se prepare muito bem antes e depois, deixe fluir. Nesta situação basta lembrar a biografia de Julio Cesar que ao de tomar Roma durante a Guerra Civil, antes de enfrentar Pompeu, disse à beira do Rio Rubião: “A sorte está lançada”. Tudo o que ele precisava fazer, já tinha feito, bastava agora se lançar ao que se propôs.

Como identificar o profissional ansioso?

O mais comum de se identificar o profissional ansioso é observar aquela pessoa que é muito agitada. Que começa a fazer algo e não termina, para iniciar outra logo em seguida, se interessa por muitas coisas ao mesmo tempo. O outro modo é identificar pessoas com dificuldade de concentração. Também aquela que se irrita facilmente. Ou ainda aquela pessoa de comportamento instável. Conheço profissionais que tem cacoetes, como passar a mão no nariz, por exemplo. Um executivo que conheço faz ruído com as narinas, incomoda muito quem o está ouvindo. Há aquele profissional que antes de fazer um trabalho, vai ao bwc urinar muitas vezes. Alguns traduzem a ansiedade na compulsão para comer. Outros que fumam demais, aliás, agora com sérios problemas devido a proibição do fumo em locais fechados. Existem várias formas e nós mesmos temos algum tipo de ansiedade. Eu por exemplo, tenho “frio na barriga”, quando tenho muito trabalho a fazer.

O profissional na empresa e as consequências da ansiedade

Certo nível de ansiedade como já disse é “saudável”. Faz com que sejamos mais cautelosos e tenhamos uma preocupação necessária com o trabalho a ser feito.

De um modo geral a ansiedade emocional, prepara nosso organismo para encarar as situações e nelas, ativar nosso sistema nervoso autônomo, descarregando em ações. O que não pode ocorrer nas empresas é o estado de ansiedade descontrolada que prejudica o profissional nas suas atribuições. Uma ocasião li em uma entrevista do Silvio Santos, que até hoje sente um “frio na barriga” antes dos seus programas. O que faz é entrar antes de iniciar a gravação e conversar e brincar com o auditório, para sentir-se mais tranquilo. Outra entrevista sobre Chico Buarque de Holanda, também revela que tem muita ansiedade antes de suas apresentações. Os atletas autoconfiantes tem mais ansiedade durante suas apresentações, que aqueles que estão crescendo em performance, segundo estudo sobre ansiedade, publicada na Revista Conexões, sobre jogadores de futsal.

O profissional lidando com sua ansiedade

A forma de ajudar o profissional é aplicar coaching pelos seus gerentes. Mostrar como o profissional pode controlar seu estado emocional. Fazer com que ele tenha segurança daquilo que faz. A primeira delas é a pessoa sentir-se bem consigo mesma. Demonstrar como trabalhar as tensões inevitáveis do trabalho. Dar-lhe a confiança necessária para que se sinta no controle da tarefa.

Na autoconfiança de um profissional, também há ansiedade, a única diferença é que ele sabe como controlar seu estado. Agora, se a ansiedade estiver atingindo estados de medo ou de pânico, é recomendável procurar um terapeuta. Existem técnicas e tratamentos psicoterápicos que permitem o controle da ansiedade.

Ansiedade é uma doença?

A ansiedade pode apresentar um quadro clínico complexo, estudiosos do assunto dizem que a ansiedade pode levar a doenças em diversos estados até a fobia. Primeiro é o seu estado de agitação psicomotora, sem coordenação e totalmente improdutiva. Segundo seu estado somático, com falta de ar, transpiração, palpitações, dores no peito, distúrbios gastrointestinais, secura na boca e dificuldades de comunicação e de desempenho. Ao sentir insegurança e ameaçado, isola-se e entra em prostração, seguido de desencanto com a vida e depressão.

Vejam o vídeo de minha participação no canal Balelas Corporativas, falando sobre o Profissional Ansioso:

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VIVA O LÍDER FIDEL! OU NÃO?

VIVA O LÍDER FIDEL! OU NÃO?

Como explicar o líder Fidel Castro? Foi um líder eficaz, ou não?

O resultado de sua liderança é contraditória, aqueles que o aprovam acham que obteve bons resultados, principalmente na educação e na medicina. Os que desaprovam, citam principalmente o declínio econômico que é evidente e facilmente constatado.

Sua ideologia tornou-se obsoleta aos olhos do mundo e caricata para outros analistas. Até aqueles líderes que tinham mais condições de viabilizar a ideologia, sucumbiu a realidade econômica e social e fizeram adaptações para sobreviver e evoluir, citamos o caso dos líderes russos que cometeram o “suicídio soviético” e os chineses que abraçaram o capitalismo para sobreviver ao ideal, ainda que contraditório.

Convido o leitor para examinar a figura desse líder, com base em 8 teorias que proponho neste artigo. Este trabalho tem caráter reflexivo é tão somente um exercício intelectual. Poderá com certeza, ter desdobramento em outras linhas de pensamento.

1ª. A teoria do grande homem, que diz que “a história e as instituições são moldadas pela liderança de grandes homens e mulheres”. Citamos como exemplo nessa teoria líderes como Churchill, Gandhi, Mandela, Cesar, Napoleão Bonaparte, Joana D’Arc, Indira Gandhi. Diz essa teoria que “as massas são influenciadas por uma elite superior minoritária”. Esses líderes são aqueles que deixaram legado ao longo da história. Que legado deixará Fidel para a humanidade, independente do seu povo?

2ª. A teoria dos traços de caráter que diz que “o líder está dotado de traços especiais e de outras características que distinguem dos seus seguidores”. Parece-me aplicável a Fidel, salvo análise mais profunda. Ele saiu à frente de uma situação inquestionável de Cuba e naquela oportunidade tomou o poder do ditador Fulgêncio Batista. Podem-se levantar quais são esses traços dele, como líder e das pessoas que liderou. Questionável a “amplitude dessas diferenças”.

O “Professor e autor Carlos Eire, docente das disciplinas História e Estudos Religiosos pela Universidade de Yale”, em seu artigo publicado no APC News, destaca pelo menos “13 pontos que deveriam constar na lápide de (Fidel) Castro”. Confiram.

3ª. As teorias situacionais que traduz como resultado das exigências do momento. Afirma que “a liderança resultada dos fatores situacionais e não de linhagem que determinam a emergência de um líder”. Um líder surge devido às circunstâncias e do tempo e lugar em que os fatos ocorrem. Também explicam a liderança de Fidel, pelos acontecimentos em Cuba em finais dos anos cinqüenta. Uma situação em que Cuba era conhecida como o prostíbulo das Antilhas, com bordéis, jogatinas e pela crueldade de um ditador então no poder.

4ª. As Teorias psicanalistas em que reforça que o líder “funcionaria como uma figura paternal: fonte de amor e medo, investido do superego, uma escapatória emocional para as frustrações dos seguidores e para a sua agressividade destrutiva”. Essa teoria para mim é a que melhor define Fidel. Apesar de todas as frustrações do seu governo, o povo o ama e se conforma com o que tem. Segundo Eric Berne, uma relação de pai crítico (líder) e criança submissa (povo). Tirano com seus opositores, perseguindo e calando as vozes contrárias, violando direitos humanos, para perpetuar seu governo. Somente os que se submeteram o seguem.

5ª. As Teorias humanistas que se ocupa do desenvolvimento do indivíduo na organização para que sejam eficazes. “sustentam que o ser humano é por natureza, um ser motivado, e que as organizações tendem, naturalmente a ser estruturadas e controladas”. O líder tem o papel de modificar os “constrangimentos organizacionais” criando condições que permitam alcançar seu desenvolvimento máximo do seu potencial e contribuir melhor com a organização. Nessa questão estão inseridos os avanços nos esportes e a medicina cubana. Que de acordo com a ideologia que abraçou, era a forma de mostrar avanço no seu país, como o fizeram os soviéticos, como propaganda daquela União Socialista.

6ª. A Teoria do papel do líder define que “a liderança é um dos papéis diferenciados e a pessoa que ocupa essa posição deverá comportar-se de tal forma que se distinga dos demais membros do grupo. O líder se comporta de acordo com a percepção que tem do seu papel e de acordo com o que os outros esperam que ele faça”. Mintzberg definiu os papeis: Figura de Proa, Líder, Agente de Ligação, Monitor, Disseminador, Porta-voz, Empreendedor, Mediador de conflitos, Gestor de Recursos e Negociador. Fidel desempenhou o papel que o povo esperava de alguém que acreditava como Figura de Proa e Líder. Na relação internacional, atuou como Agente de Ligação do lado dos que compartilhavam sua ideologia, Disseminador e Monitor sofrível, como o caso de Angola e da Bolívia, com seu companheiro Che Guevara e algumas sensibilizações da esquerda das Américas, como Hugo Chavez, Evo Moralez, Rafael Correa, Lula, Dilma e alguns outros líderes. No papel de Empreendedor, Mediador, Gestor e Negociador, a economia de Cuba como se vê, revelam-se um grande fracasso.

7ª. A Teoria transformacional de James McGregor Burns, diz que “os líderes e seus seguidores se estimulam, reciprocamente para ascender a níveis mais elevados de moralidade e inovação”. Significa que os seguidores superam seus interesses individuais e privilegiam os interesses do grupo, focando os objetivos de longo prazo, conscientes daquilo que é importante fazer no momento. São envolvidos em uma visão de futuro e engajados na missão realizadora.

Ao se explicar o regime imposto em Cuba, sim. Sobre os propósitos talvez. A meu ver faltou flexibilidade e atitude para mudanças e adequações aos objetivos, que não era o de sucesso econômico, mas o de se livrar o povo do analfabetismo e promover saúde para o povo. Faltou uma grande visão e envolvimento do povo nessa missão, pois, lhe fora tirada, sua capacidade empreendedora e iniciativa própria. Somente aqueles que se adaptaram e se conformaram, sobreviveram até aqui.

8ª. Teoria da liderança carismática, parte do pressuposto de que os líderes possuem características de personalidade extraordinárias, do ponto de vista dos subordinados. Portanto não está embasada sua influência na autoridade ou ainda na tradição, porém, da “percepção dos seguidores. A liderança carismática baseia-se na atribuição, em observações objetivas, na teoria do autoconceito, na psicanálise e no contágio social”.

Parece-me a mais aplicável no caso de Fidel pelo amor do seu povo, mesmo com todas as restrições e poucos benefícios. Até como solução pelo seu papel de condutor do povo em um momento de desorientação, quando da revolução em 1959. Somente aqueles que o aceitaram como líder nessa situação. Os contrários de alguma forma saíram do país ou foram presos.

Outras teorias poderiam ser citadas, mas não se explica por si só, como a Teoria da Contingência, Liderança Cognitiva, Influência do Poder, Liderança por Competência, entre outras.

Para concluir podemos citar três tipos de líder: Nato, Treinável e Formidável. Existem aqueles que têm características inatas e naturalmente surge como líder, para citar um líder nacional, mas já falecido, o Rolim Amaro (Líder Transformacional). O treinável são aqueles que não possuem as características inatas, mas desenvolvem competências, o exemplo é Jack Welch, que declara em um livro seu não ser um líder nato, mas que desenvolveu liderança ao longo da sua carreira (Líder por Competência). O formidável, é aquele que tem características inatas e mesmo assim, desenvolve ao longo da sua vida, competências e que deixam um legado. Cito Cesar, para explicá-lo deveríamos relacionar várias das teorias aqui citadas e que suas ações no passado nos influenciam até hoje, como a nossa língua, as organizações civis e militares entre outros exemplos.

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As escolhas mudam nossas vidas – ON THE JOB

As escolhas mudam nossas vidas – ON THE JOB

“Deixe a vida me levar, vida leva eu…” A música de Zeca Pagodinho é muito poética e seria bom se não precisássemos fazer qualquer escolha e deixar a vida nos levar. Imagino essa música como se fossemos uma planta e a água do rio nos levando a seu capricho, para onde quer que ela corra. A planta poderia ficar em um barranco e florir ou ser levada a sua sorte. Enroscar em uma curva do rio, parar sobre uma pedra, secar ao sol, colhida por alguém, comida por um peixe ou chegar até o mar salgado em um ambiente hostil e lá perecer, sem florir, sem reproduzir.

Se a flor pudesse ter escolha, com certeza não iria querer esse destino ou essa sorte. Poderia fazer seu próprio destino e a sua própria sorte, escolher ficar em um campo ou jardim, receber sol e chuva na medida certa para florir, dar frutos e continuar sua missão de vida e reproduzir.

Por outro laudo, poderíamos escolher e não ser a melhor escolha. Devem ter assistido ao filme Mr. Destiny, com Michael Caine e James Belushi, em que depois de ter uma pane em seu carro, entra em um bar e conversa com o barman (Caine) sobre a sua sorte e lamentar-se de um fato ocorrido em sua
vida quando errou uma rebatida de bola de beisebol. Se tivesse acertado, teria casado com uma garota do colégio e seria dono da empresa em que trabalhava.

Essa era a escolha que queria ter feito acertar a bola, então o barman, que era o Sr. Destino mudou sua vida a partir dessa alternativa. O que vivenciou a seguir não era o que o faria se sentir feliz.

Nossas vidas são feitas não de grandes escolhas mas de pequenas escolhas, que combinadas geram o produto que resultará em sucesso ou insucesso.

Empreendedorismo é uma escolha

Quando se escolhe o empreendedorismo, trata-se de uma escolha mais difícil. Essa escolha dependerá muito de si mesmo, enquanto que a de um profissional especialista estará inserida em um contexto da empresa, que poderá ser um apoio ao desenvolvimento da sua carreira.

A pesquisa desenvolvida pela Endeavor de Cultura Empreendedora no Brasil*, revela que o Empreendedor tem que possuir todas estas características: Otimismo, Autoconfiança, Coragem para aceitar riscos, Desejo de protagonismo, Resiliência e Persistência.

Essas características suportam ter que fazer escolhas difíceis e assim, suportar o peso delas, enfrentar as dificuldades, não desistir se houver fracassos e retomar tudo de novo.

Tenha sempre muitas escolhas para fazer

Isso é o que sempre digo para meus colaboradores, não é de boa técnica ter somente uma alternativa. Crie muitas escolhas, pois, da quantidade virá a qualidade, naturalmente, porque terá mais opções ao seu alcance.

Às vezes pensamos que a escolha que fazemos é a melhor. Será mesmo? Quando a fizemos, tínhamos outras alternativas ou somente aquela única? Se tiver somente uma escolha nunca saberá se foi a melhor. Assim, devemos gerar muitas alternativas para ponderar e avaliar entre elas qual será a melhor escolha a ser feita.

Para fazer as melhores escolhas, siga estes passos:

1. Estabeleça um objetivo de vida que pretenda alcançar. Se não tiver isso claro, comece com um sonho, depois coloque uma data, uma previsão de quando deverá alcançar.

2. Crie diversas opções e alternativas, sem utilizar qualquer julgamento, postergando o julgamento, nesse passo.

3. Faça um balanço das alternativas, analise as possibilidades e faça testes. Utilize o processo racional, mas também confie o intuitivo.

4. Comprometimento com o objetivo é essencial, ter confiança na escolha feita. Significa que estará motivado para realizar o que pretende. Sua centelha interna estará acesa.

5. Tenha atitude a todo momento que exigir ação. Lembre-se, iniciativa é reagir sobre algo já ocorrido. Proatividade é antecipar algo que poderá ocorrer e atitude é agir definitivamente para remover qualquer dificuldade.

6. Mente aberta e receptividade. A flexibilidade mental permite que haja adaptações, melhorias e evolução nas suas escolhas.

7. Arrisque mais, pois, correr risco faz parte de escolhas. Experimente, somente assim podemos saber se funcionará. Utilize sua intuição e tenha muita coragem.

Lembre-se que as escolhas mais difíceis são as melhores. Escolher assistir um encontro de empreendedorismo num sábado à noite é mais difícil que comer uma pizza e tomar um chope. Escolhas fáceis não empreendem, qualquer um faz, é lugar comum.

Faça boas escolhas, lembrem-se, são aquelas mais difíceis, e tenha muito sucesso!

 

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